Atenção: Antes de qualquer coisa eu preciso deixar claro que a ideia original dessa estória pertence à Kelle Cristine (@LeleChou) ela decidiu parar de escrever a fic no começo do terceiro capitulo. Contudo eu não parava de ter ideias para a mesma e então o contexto da trama foi usado como base para a atual história. Ela conta com partes da narração original, porém com alterações. Basicamente os dois primeiros capítulos conservam a essência dos originais com a trama modificada e adições conforme meu estilo e várias revisões. O esqueleto do terceiro capítulo original, por sua vez, foi o que deu embasamento para a ocorrência da “Karaokê Party” um pouco mais adiante na narração.
Aishi – Kyu: Lose Myself – JC Chasez
Pryh – Hae: Because I'm Stupid – SS501
Teuk – Jenny : Hello – Beyoncé
~~~~*~~~~
CAPÍTULO I
Sentando-se em frente ao computador, ao lado uma enorme xícara de café,
e vários papeis sobre sua mesa com esboços de alguns projetos e ideias, assim
começava mais um dia na vida de Isis, Aishi para os íntimos. Desde que se
formou em design digital trabalha como diretora de artes gráficas de uma
pequena produtora de comerciais, e com o fim do prazo de entrega de um
comercial de roupas as coisas andavam corridas por lá. A garota mal respirava
direito, enquanto tentava dar conta de seu trabalho.
Precisando pegar um vídeo na sala de edição, ela levanta-se de sua
mesa, atravessando os outros setores, a área de pré-produção, a sala para
reuniões de pauta, o que incluía os bastidores do estúdio de gravação.
– Me desculpe... – Alguém disse
depois de esbarrar nela.
– Tudo bem, a culpa foi minha, estava tão apressada que nem prestei
atenção no meu caminho – O moço alto de cabelos castanhos lhe sorriu abaixando
a cabeça sem graça.
– Eu sou Isis do setor gráfico e você quem é? Não me lembro de você por
aqui.
– Meu nome é LeeTeuk, vou participar do comercial de perfumes. –
respondeu ele com um sorriso.
– Ótimo, espero que tudo dê certo. – falou ela já saindo.
– Hey! Ainda lhe devo um pedido de desculpas, que tal almoçar comigo?
A garota se virou lentamente mirando-o, analisou seus olhos,
definitivamente ele não estava dando encima dela, o rapaz estava apenas sendo
gentil e por mais estranho que possa parecer Aishi se simpatizou com ele.
– A uma e meia tá bom pra você? – perguntou ele sorrindo, fazendo com
que uma convinha se formasse no canto direito de sua boca.
– OK! Até mais tarde então. – falou já seguindo as pressas para a sala
de edição.
~~~~*~~~~
Sobre a mesa papéis espalhados,
Priscila lia cada caso e separava-os por ordem de urgência, eram coisas
pequenas, divórcios, pensões, pensões alimentícias, brigas de vizinhos. A
garota era uma advogada recém-formada,
sonhava com seu primeiro caso importante, mas era paciente, sabia que logo o
escritório de advocacia que abrira com os amigos da faculdade estaria famoso e
os grandes júris estariam abertos pra ela.
- Não sei como uma garota tão bonita
aguenta isso.
Pryh se assustou ao perceber que tinha
alguém em sua sala, ou melhor, sentado na cadeira a sua frente bagunçando a
pilha de papéis que acabara de arrumar. A advogada não sabia se ficava com
raiva pelo susto ou pela bagunça que o desconhecido havia feito. Mas fácil
optar pelos dois.
– Quem é você? E o que faz aqui? –
indagou metralhando o moreno com o olhar.
–
Calma linda! – disse ele com um sorriso sarcástico nos lábios. – Só estou
esperando minha irmã, ela me disse que ficasse à vontade.
–
Com certeza não era “à vontade” na minha sala. – falou ríspida, enquanto
tentava reorganizar os papeis da mesma forma que antes. Porém isso era apenas
uma fachada, pois a garota estava com medo do individuo a sua frente.
-Você
deve ser o irmão da Ahra, certo?
-
Usou todos os seus conhecimentos de advocacia para descobrir isso minha linda?
Ele
perguntou rindo de escárnio, pois sabia que única asiática do escritório era
sua irmã, ao mesmo tempo o rapaz se inclinava sobre a mesa, chegando mais
perto.
-
Já está me irritando – ela queria dizer “assustando” – poderia esperar sua irmã
lá fora? Senhor...
-
KyuHyun ... Cho KyuHyun – falou e levantou-se e indo até o outro lado da mesa,
parando em frente a advogada, a qual ficou imóvel devido ao medo. Ele segurou-a
pelo queixo e sussurrou em seu ouvido: – Você ainda vai ouvir muito meu nome.
Dizendo isso, saiu do local como se
nunca tivesse entrado, deixando para trás uma Priscila petrificada.
~~~~*~~~~
“É só
mais um teste, é só mais um teste” repetia
Jennifer para si mesma em pensamento. A garota estava sentada no chão com as
pernas cruzadas, tentava não reparar no número de pessoas a sua volta, que
assim como ela, tentavam uma vaga naquela companhia de dança. Jenny, como era
chamada, sonhava em ter sua própria companhia, mas enquanto isso pretendia
ganhar experiência trabalhando para os outros. Seus pensamentos foram
interrompidos quando um rapaz arrogante adentrou na sala e mesmo desejando com
todas as forças que não o fizesse, mas ele se sentou do lado dela.
– Não pensei que viessem tantas
pessoas... – comentou ele olhando em volta, e antes que Jenny pudesse dizer
algo continuou – Pobres coitadas, vai ser tão triste pra elas quando forem
rejeitadas. Jenny olhou pra ele esguelha e deu um suspiro de desdém.
– O que é? As pessoas têm que ser
confiantes.
– E tem algumas que confundem confiança
com arrogância, Argh! – A garota iria dizer-lhe mais algumas coisas, mas a
chegada da assistente da companhia interrompeu-a.
– Só temos vaga pra um casal, assim,
vocês serão chamados de dois em dois, duplas essas que já foram escolhidas com
base no vídeo de inscrição de vocês. O resultado sai ainda hoje, no caso de
empate os concorrentes se apresentaram de novo até que o júri chegue a uma
conclusão. No mais, boa sorte! – falou ela e começou a informar às pessoas que
formariam os parceiros de dança. Depois de alguns nomes chamados chegou à vez
de Jenny e pra seu desespero era justo com o “Sr. Confiança”.
Praguejando a pessoa que escolheu os
pares ela seguiu para a sala onde seria realizado o teste. De frente ao júri os
dois tiveram que dançar juntos, porém aquilo parecia mais uma briga de rua do
que uma entrevista de emprego. Ambos só queriam, a todo custo, mostrar quem era
o melhor. Depois de alguns minutos que pareciam horas devido ao desconforto e
rixa a música parou.
– Muito bom. – saudou um dos jurados. –
As outras duplas ficaram tão nervosas por serem avaliadas, mas vocês... Estavam
totalmente à vontade, parabéns! Até agora foram os melhores.
Ao ouvirem isso fizeram uma reverencia
e deixaram a sala, encaminhando-se ao local em que aguariam o restante das
avaliações.
– Não sei como puderam escolher você...
– alfinetou Jenny com cara de nojo.
– ”EU” tenho talento, não preciso de um
par de seios de silicone. – falou ele todo esnobe. Com esse comentário a garota
ao seu lado explodiu, levantando-se.
– O QUÊ??! Para a sua informação meus
peitos são de verdade, e segundo eu nunca precisei deles pra facilitar nada na
minha vida, você nem me conhece, então cala a sua boca. – despejou ela irada.
Mesmo sentindo um ódio enorme por ela,
o rapaz ficou satisfeito em tê-la irritado. – Se você acha que esfregar os
peitos na cara de alguém não te ajuda em nada, por que mesmo assim o faz?
– Que saber? Não vou ficar discutindo
com um baixinho como você.
Ela disse virando de costa. Ele levantou
nervoso, a estatura era seu ponto fraco.
– Eu não sou baixinho, tenho 1,75cm,
sou maior que você.
– Você, melhor do que ninguém deveria
saber que meio centímetro não faz nem cócegas. – rebateu Jennifer olhando para
o meio das pernas do rapaz.
DongHae estava para explodir também, se
isso acontecesse iria rolar um barraco daqueles, mas felizmente a assistente
entrou na saleta interrompendo qualquer situação constrangedora que viesse a
ocorrer.
– Senhorita Jennifer, Senhor DongHae...
Acompanhem-me, por favor.
Os dois pegaram suas coisas ainda se
encarando e a seguiram.
~~~~*~~~~
As três garotas chegaram a casa em que
moravam ao mesmo tempo. Jenny abriu a porta se jogando no sofá. O rosto
mostrando a raiva que sentia do rapaz que queria ter matado. Mas o que se via
por fora não era nem metade do que ela sentia por dentro, como a ponta de um
iceberg, a maior parte esta escondida sob a superfície.
–
Maldito dia! – Praguejou.
Pryh
com as correspondências na mão se sentou ao lado dela. A advogada ainda estava
confusa com o acontecimento do escritório. Só agora havia percebido que se a
mesma cena tivesse acontecido com outro cara ela teria defenestrado[1]
tal pessoa. Porém não o fez, pelo contrario,
ficou bastante assustada com o garoto. Aquilo não era uma reação normal.
– Estranho dia. – Suspirou.
Aishi que voltava da cozinha com três
latinhas dos respectivos refrigerantes favoritos das garotas se juntou a elas
no sofá com um sorriso nos lábio. – Que belo dia. – disse alegremente ao
entregar-lhes as latas. – Hey! O que esta pegando aqui? – perguntou ela ao ver
que as expressões de suas amigas não eram tão boas.
– Eu quase fui atacada por um tarado lá
no meu escritório. – contou a advogada sem tirar o olho das cartas,
– O QUÊ?! – Jenny e Aishi disseram em
uníssono.
– É o irmão mais novo de uma das
meninas do escritório, apareceu na minha sala do nada, me chamando de linda e
me olhando estranho. – Pryh se arrepiou de medo só de lembrar.
– Seu dia não foi pior que o meu. –
Jennifer confortou-a jogando a cabeça para trás com um bico enorme nos lábios.
– Não passou no teste? – Perguntou
Aishi pensando em formas de consolar a amiga.
– Passei.
– E então?
– Mas vou ter que dançar com um
completo idiota. – Jenny trincou os dentes e socou uma almofada. – E você
Aishi? Que sorriso é esse? – a garota mudou de assunto para não se irritar
ainda mais.
– Conheci um carinha hoje... – começou
ela sorrindo.
– Ih, já tá de rolo. – Pryh disse rindo
sacana.
– Pior que não. – rebateu a outra. – A
gente saiu pra almoçar, mas não rolou esse tipo de química. Era como se
fossemos amigos há muito tempo.
– AMIGOS? Sei... Sei muito bem, isso é
sempre o começo de tudo. – Jenny debochou.
– Aishi e Jenny ficam conversando
enquanto Pryh lia uma carta em especial.
– Ah não! – falou a advogada como se
tivesse recebido a noticia de que seu cantor favorito iria parar de cantar.
– O que foi Pryh? – as outras duas
voltaram à atenção a amiga.
– O aluguel e os impostos dobraram de valor. – falou apontando para o papel em sua mão.
– Maldito shopping! – Jenny exclamou com raiva.
As três moravam em uma casa gigantesca em um bairro nobre no Canadá, dois pavimentos, oito suítes, duas piscinas e mini academia, mas como a região era calma, o preço bom, e ainda ficava perto de tudo, o tamanho exagerado não foi problema na hora de alugar o local, mas com a construção do novo shopping a poucos metros dali, elas sabiam que logo as coisas mudariam.
– Temos duas opções. – disse Pryh
encarando as amigas – ou nos mudamos, ou conseguimos mais gente pra dividir as
despesas.
–Eu não quero me mudar daqui. – Jenny
fez bico.
– Eu também não – Pryh olhou pra Aishi
que mesmo rabiscando alguma coisa assentiu. – Então só nos resta a segunda
opção.
– Mais mulher não, nós três de TPM já é
insuportável, imagina mais uma? – Jenny indagou revirando os olhos.
– Mas duas você quis dizer. – Aishi
parou de anotar – Pelas minhas contas vamos precisar de mais duas pessoas pra
fazer o orçamento caber e o melhor seriam três pra não ficar “apertado” pra
ninguém.
–
Três homens dentro de casa? Nem pensar! – rebateu a advogada se levantando, uma
expressão de incredulidade estampada no rosto.
–
Mas Pryh... – Jenny tentava argumentar.
Priscila
não era do tipo de pessoa certinha, pra falar a verdade nenhuma das três eram
cada uma tinha a sua loucura. Mas já estavam morando em outro país, mesmo que
já tivessem se passados dois anos, elas tomavam muito cuidado pra não criarem
problemas desnecessários a sua estadia.
–
Se a gente souber escolher bem não vejo problema algum. – indagou Isis – vai ser bem difícil enganar nos três. –
completou ela convicta.
– Mas vamos perder nossa privacidade...
– Priscila ainda tentou defender sua opinião. Porém no final das contas ela se
deu por vencida, o argumento da maknae era válido. A única coisa que teriam de
fazer era inspecionar bem os potenciais candidatos. Depois de chegaram a um
acordo as três se dirigiram ao computador para fazerem os panfletos.
–
Agora é só colar isso em lugares estratégicos e esperar. – Aishi disse admirando o anúncio.
–
Nada disso, precisamos discutir os requisitos básicos e fazer um contrato. – A
advogada de plantão ataca novamente.
– Você tem que relaxar Pryh, é por isso
que nunca consegue um namorado. É só a gente escolher os que forem menos
idiotas e pronto. – Jenny disse rindo.
–
Olha quem fala. A senhorita “eu odeio homem”, primeiro quer trazer homens pra
morar aqui e agora me aconselha a arrumar um namorado. Amiga, acho que você não
tá legal. – rebateu a outra com um sorriso sarcástico, ganhando em troca um
olhar mortal.
– Eu só penso de maneira prática,
homens são todos uns imbecis, é muito mais fácil de controlá-los. – Replicou
ela fazendo cara de inteligente.
–
Pensando assim vai quebrar a cara amiga. – Aishi interveio.
–
Eu já pensei diferente e quebrei a cara. – Jenny disse ríspida. – E você não
conta, vê bondade em todo mundo.
Aishi
olhou pra Pryh esperando uma defesa, essa desviou o olhar fingindo que não era
com ela. – Já vi que perdi. Mas então, como vão ser as entrevistas?
– Nós três temos que estar presentes. –
Ponderou Jennifer.
– E para nossos gostos pessoais não
interferirem na escolha... – essa foi uma indireta bem direta para Jenny. – O voto da maioria vence, a não ser que a
minoria tenha um bom argumento. – Priscila falava enquanto fazia anotações.
Depois
de mais ou menos uma hora elas já tinham um roteiro básico para as entrevistas.
Com todas as perguntas que seriam úteis. Com a chegada da noite elas pediram alguma
coisa para o jantar e se recolheram, bem cedo, em seus quartos que ficam no segundo andar.
[1] Defenestrado: Do verbo “defenestrar”. Ato de atirar alguém ou alguma coisa pela
janela. Em sentido figurado também pode significar “eliminar” determinada
pessoa.
NOOOOOOOOSSSSSAAAAAAAAAAAAAA~
ResponderExcluirFicou lindo perfeito divo!
Amei sua capa, amei a formatação da página, amei a estrutura da fic, AMO essa história já, e ~
*o* ~
Quero o capítulo 2! (nossa, fiquei autoritária agora... também, me dá folga~)
Obrigada pelo trabalho Pryh *não que você esteja fazendo isso por mim, mas fico realmente agradecida de poder ler a fic na original*
~♥
Li de novo e de novo amei!~
ResponderExcluir*o* ~ Suspiro ~ sinto que vou recomendar essa fic!
A.D.O.R.O!
Cara, você é tão boa ~ *o* ~
Beijos~
Unnie, primeiro nem é trabalho postar, eu ia fazer isso de qualquer forma, foi até bom que fiz isso rapido.
ResponderExcluirAgora, sem exagero né! Nem ta tudo isso ( ^.^')
Espero que continue gostando *-*
Para quem quiser ler na original os capitulos que não estão no lolli ainda, segue a lista de nomes/perguntas
ResponderExcluirPriscila - Seu Nome
Pryh - Seu Apelido
DongHae - Seu Idol
Dong - Apelido
Luana - Amiga 1 - Bailarina/dançarina
Jenny - apelido
LeeTeuk - Idol dela
Teuk - apelido
Isis - Amiga 2 - Designer Digital
Aishi - Apelido dela
KyuHyun - Idol dela
Kyu - Apelido dele
Cho - Sobrenome do idol